Maternidade Bem Nascer conta com profissionais qualificados para o acompanhamento de mães com sintomas de depressão
Durante uma gravidez é comum que as mulheres passem por diversas mudanças hormonais para gerar uma criança, o mesmo ocorre após o parto. As alterações vêm acompanhadas de mudanças de humor, sensações de ansiedade, irritabilidade e tristeza. Em alguns casos esses episódios duram um curto período e logo desaparecem, já em outros se prolongam ao ponto de ocasionarem uma depressão pós-parto, em que os sentimentos afetam a relação entre mãe e bebê, além de envolver toda a família.
As causas de uma depressão pós-parto estão associadas a mudanças hormonais experienciadas durante uma gestação, e que costumam seguir após o nascimento da criança. Trata-se de uma condição que se não tratada, pode gerar sequelas que se estendem para a infância e a adolescência. O acompanhamento de um profissional é essencial para detectar os sintomas e buscar o tratamento mais adequado.
De acordo com a psicóloga Joyanne Guedes, são identificados dois tipos de depressão, um deles é o chamado “baby blues”, um transtorno emocional considerado frequente, caracterizado por relatos de cansaço e sentimento de incompreensão, e em casos mais graves, é classificado como depressão pós-parto. “Muitas mães deparam-se em ser uma pessoa num dia e no outro ser alguém responsável por cuidar de uma bebê, o que pode resultar em uma confusão de sentimentos, dentre eles culpa e falta de vontade de ter cuidados e sentimentos pelo próprio bebê”, explicou.
Tratamento especializado – Em Macapá, a Maternidade Bem Nascer conta com profissionais sensibilizados para identificar, além de capacitados, para conduzir o tratamento apropriado para mães que, logo após o parto, apresentam alguns sinais de um princípio de depressão.
Ainda segundo a psicóloga, esses sinais podem se apresentar como rejeições por parte da mãe, que não demonstra felicidade com o nascimento do bebê. “Estamos preparados para identificar pequenos detalhes de uma possível depressão, para perceber se há afeto no olhar da mãe para o recém-nascido. Em casos em que não houver demonstrações de carinho, fazemos o acolhimento e o acompanhamento terapêutico com a mãe e com a família, pois é necessário que estejam sensibilizados com o momento”, finalizou a psicóloga Joyanne Guedes.