Criado em 1981, prêmio é uma inciativa do Conselho de Desenvolvimento Científico e Tecnológico em parceria com a Fundação Roberto Marinho e outras instituições; veja premiados.


Presidente Michel Temer entrega Prêmio Jovem Cientista, na categoria Mérito Científico, à pesquisadora Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável (PA) — Foto: Marcos Corrêa/PR

O presidente Michel Temerentregou nesta quarta-feira (5) o Prêmio Jovem Cientista em uma cerimônia no Palácio do Planalto.

Criado em 1981, o prêmio está na 29ª edição e reconhece estudantes, pesquisadores e instituições de ensino que buscam enfrentar os desafios do país. Neste ano, o tema foi “Inovações para conservação da natureza e transformação social”.

O prêmio é uma inciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em parceria com a Fundação Roberto Marinho, Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza e Banco do Brasil, e contou com o apoio do projeto Ano Brasil-Reino Unido de Ciência e Inovação, da embaixada do Reino Unido da Grã Bretanha e Irlanda do Norte no Brasil.

Na edição deste ano, o prêmio propôs linhas de pesquisa que abordam temas como agricultura familiar, restauração florestal, tecnologias de gestão e economia criativa, mudanças climáticas, inclusão digital entre outros.

“O tema é vital. Nós não podemos pensar no nosso amanhã sem refletir sobre inovação, o meio ambiente e a transformação da nossa sociedade”, afirmou o presidente Michel Temer durante a entrega.

Os premiados

O primeiro lugar no ensino médio foi a gaúcha Juliana Davoglio Estradioto, que criou um filme plástico biodegradável feito com casca de maracujá capaz de substituir as embalagens de mudas de plantas.

O primeiro colocado no ensino superior foi o pernambucano Célio Henrique Rocha Moura. Ele venceu com uma pesquisa sobre como a percepção da população sobre áreas preservadas na cidade do Recife pode auxiliar na gestão das unidades de conservação.

O paulista morador João Vitor Campos e Silva foi o campeão na categoria mestre e doutor. Ele elaborou um estudo do impacto de uma modelo de conservação na Amazônia que recupera populações de pirarucu e tem potencial para garantir às comunidades o equivalente a uma poupança bancária avaliada em R$ 30 mil anuais.

O Mérito Científico, categoria que reconhece cientistas com atuação de destaque em áreas relativas ao tema, foi conquistado por Vera Lúcia Imperatriz Fonseca, do Instituto Tecnológico Vale Desenvolvimento Sustentável, em Belém.

A categoria Mérito Institucional premiou duas instituições, dos ensinos Médio e Superior, que inscreveram o maior número de trabalhos qualificados com mérito científico para o prêmio. São elas a Escola Técnica Polivalente de Americana, de Americana (SP) e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Discursos

Além de Temer, participaram da cerimônia o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, o presidente do CNPq, professor Mário Neto Borges, e o secretário-geral da fundação Roberto Marinho, Hugo Barreto.

Durante o discurso, o presidente destacou que “a ciência é a atividade que se move pela desejo de vencer desafios”.

“São descobertas feitas depois do enfrentamento de muitos desafios. A cura de doenças, o uso sustentável de recursos naturais, a busca de soluções para a vida nas grandes cidades, são horizontes daquele que se dedicam à pesquisa. São horizontes que nos trouxeram até aqui”, disse.

“Esse prêmio é emblemático, porque é a oportunidade de os nossos apoiadores de dar visibilidade ao que é muito peculiar no brasileiro. O brasileiro tem vocação para a ciência”, afirmou o ministro Gilberto Kassab.

Fonte: https://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2018/12/05/temer-entrega-premio-jovem-cientista-em-ato-no-planalto.ghtml

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