A Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Polícia Militar confirmaram a morte de Emyra Waiãpi, um dos líderes da etnia Waiãpi, durante uma invasão de garimpeiros à aldeia no último sábado (27), no município de Pedra Branca do Amapari, há 300 km de Macapá.

Segundo relataram testemunhas, entre 10 e 15 pessoas armadas estão nas imediações da aldeia Yvytotõ. Os indígenas agora se concentram na aldeia Mariry. As forças de segurança estão atuando no local do confronto e permitir a integridade da população.

No domingo (28) com a chegada dos servidores da FUNAI, do BOPE e da Polícia Federal, foi iniciado o inquérito pela Polícia Federal para apurar a causa da morte de Emyra Waiãpi e com isso criando um gabinete de crise com os órgãos competentes: Funai, Ministério Público Federal, MP estadual, Polícia Federal, Secretaria de Justiça e da Segurança Pública do Amapá e Exército.

E no último relatório da Polícia Federal em campo consta que: “não haver nenhum indício, até o momento, da presença de grupo(s) armado(s) no local”. De acordo com a equipe, “será feito um relatório pormenorizado, contendo até os pontos georreferenciados”.

O Instituto Ovídio Machado se solidariza com a etnia atingida e lamenta a morte do líder Emyra Waiãpi, bem como apoia o direito constitucional à terra e à segurança dos povos indígenas, garantindo para que esse triste e violento conflito se encerre imediatamente.

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