21 de junho é o Dia Mundial de Combate à Asma, doença das vias aéreas que acomete quase 7 milhões de brasileiros.

A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, caracterizada pela dificuldade de respirar quando a pessoa é exposta a agentes que provoquem a alergia. O relatório da Pesquisa Nacional de Saúde (Ministério da Saúde/IBGE) registra 6,4 milhões de brasileiros asmáticos, acima dos 18 anos. A incidência da doença é maior em mulheres: cerca de 39% a mais no sexo feminino.

Vários fatores ambientais (como exposição à poeira, aos ácaros e fungos, variações climáticas e infecções virais) e genéticos (histórico de asma na família, rinite ou obesidade) podem gerar ou agravar a doença, provocando a falta de oxigenação e levar à morte.

O asmático possui tosse recorrente, geralmente durante a noite, nem sempre com secreção e obstrução da passagem de ar, chiado no peito e cansaço. Esses sintomas podem aparecer juntos ou de maneira isolada.

A asma não tem cura, mas o tratamento com substâncias inalatórias poderá diminuir a inflamação nos pulmões, promovendo uma vida normal e ativa. É preciso também um maior cuidado doméstico para evitar acúmulo de poeira:

– Lavar as roupas de cama uma vez por semana em água quente, e os travesseiros a seco mensalmente;

– Forrar o colchão e travesseiros com coberturas de plástico com zíperes;

– Aspirar a casa todos os para evitar acúmulo de mofo, poeira e sujeira, ou de pelos de animais domésticos (caso haja). Evitar de varrer a casa, sugerindo o uso de panos úmidos para evitar que a poeira se espalhe;

– Não use perfumes, talcos ou desodorantes em crianças asmáticas. Nem usar substâncias de limpeza com cheiro forte;

– Manter-se longe da fumaça de cigarro.

O importante é ir ao especialista com frequência e, sempre que notar algum tipo de mudança nos sintomas, dar continuidade aos tratamentos, sem interrupções.

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